Alini Taufer Jobim
Ao
iniciar minhas reflexões a respeito do tema, quase que instantaneamente me vem à
lembrança o quão rápido foi o surgimento das tecnologias modificando toda nossa
maneira de viver, nos comunicar, aprender e consequentemente de ensinar.
Enquanto
busco me aperfeiçoar como educadora em uma época em que as tecnologias se
revestem de tão grande importância, recordo-me que, na minha própria formação
nada disso era realidade. O professor praticamente fazia uso apenas do livro
didático e de seu conhecimento sobre o assunto para conduzir o processo de
ensino-aprendizagem.
A
atualidade exige bem mais que isso, pois as novas tecnologias em todos os
campos de ação humana foram permeando para dentro das salas de aula, exigindo
dos professores não mais apenas ensinar, mas sobretudo, levar o aluno a “aprender
a aprender” e a como se utilizar de todos os recursos tecnológicos disponíveis
para atingir esses objetivos. Aí reside uma das novas competências exigidas do
professor na contemporaneidade, fazer a mediação pedagógica para que isso
aconteça, o que também exigirá uma preocupação com sua constante qualificação
nesse sentido.
Sim,
o professor precisa inteirar-se das possibilidades dos recursos e do potencial
das ferramentas, articulando-os aos objetivos pedagógicos e ao processo, sem
obrigatoriamente ser um especialista. De certa forma, isto me tranquiliza
diante do universo de técnicas e tecnologias que surgem diariamente no campo da
educação, pois praticamente seria impossível o domínio de todas elas.
Constata-se
que o mais importante neste processo é orientar o aluno a desenvolver a
capacidade de, com autonomia e responsabilidade, se utilizar desses recursos
para sua formação, adaptando-se à nova realidade que o mundo vive, e buscando de
forma proativa o conhecimento, sobretudo de maneira a promover sua capacitação
continuada.
Assim,
o aluno precisa entender que a tecnologia não é o elo central do conhecimento,
mas colabora como um importante meio para a construção dele, e que é necessário
seu pensamento reflexivo para o seu contexto, e para a resolução de problemas
na sua realidade de vida, atuando de forma comprometida em uma aprendizagem significativa,
autônoma e transformadora.
O
uso das tecnologias não se limita a que o aluno entre para o mundo virtual, mas
possibilita a interação entre os sujeitos, que é muito mais que a simples troca
de informações. É conhecer a realidade do ponto de vista do sujeito que se
interage, e a partir daí, colaborar na resolução de problemas, do contrário,
estaríamos “informatizando o ensino tradicional”. Este acompanhamento
proporcionado pelas ferramentas de tecnologia na interação entre os sujeitos,
ganha grande importância na tutoria exercida pelo professor, que deve
estimulá-la propondo metodologias criativas e o uso de ferramentas tecnológicas
que a favoreçam.
Por
fim, é inegável que as TICs, através de seus recursos disponíveis, ampliaram as
possibilidades das ações educativas e proporcionaram novas oportunidades tanto
para professores quanto para os alunos, enriquecendo o processo de ensino
aprendizagem e criando novas relações e rotinas, no entanto, como qualquer
outra ferramenta utilizada pelo professor, deve estar a serviço dos fins
educacionais.
Olá Alini!
ResponderExcluirsenti sua falta no nosso encontro presencial. Gostei do que vi por aqui. Continue construindo postagens dialógicas e hipertextuais.
Uma pena professora Rita, tive compromissos. Obrigada pelo comentário no meu blog e pela valiosa orientação. Está sendo uma experiência muito proveitosa.
ExcluirMuito bom o texto Alini! Realmente, o avanço da tecnologia evoluiu muito rápido e não deve ser ignorada, mas sim ser usada de forma correta e favorecendo o aprendizado do aluno. Gostei muito! (Bruna Jobim)
ResponderExcluirAssunto muito importante e atual! Parabéns pela abordagem!
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